O julgamento do caso da tragédia do Meco começou em meados de abril, com as famílias dos seis jovens que morreram durante a praxe a pedir indemnizações no valor global de 1,3 milhões de euros.

Agora, uma testemunha diz que viu os jovens com «pedras amarradas aos pés». Agora com 75 anos, Etelvina disse que se apercebeu da chegada do grupo logo na sexta-feira , mas que só no sábado é que a presença dos sete jovens estudantes da Lusófona se fez notar na zona da Aiana, em Sesimbra, escreve o Correio da Manhã.

Este testemunho foi corroborado por outras duas moradoras naquela zona, que garantiram ter visto seis jovens a receber ordens de «um mais alto e com barba que tinha uma colher de pau na mão».

Apesar de, sobre a noite de dia 14, quando os seis jovens foram levados por uma onda na praia do Meco, ninguém admitir ter visto o que quer que fosse, os depoimentos contrariam as afirmações do ex-dux João Gouveia e deixam claro que o grupo lhe obedecia, enquanto realizavam atividades relacionadas com a praxe académica.

Já um chefe da Polícia Marítima relatou esta terça-feira que, quando chegaram à casa onde os jovens estavam desde sexta-feira, reparou que as malas destes «estavam ainda por desfazer» e que «os telemóveis estavam desligados e arrumados numa divisão».